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Em três anos, plano de saúde sobe o triplo da inflação

Fonte: Jornal Acoplan Data: 14 janeiro 2020 1 comentário

O Globo relata que, desde 2017, o país teve dois anos seguidos de inflação abaixo do centro da meta e, ontem, o IBGE informou que o IPCA de 2019 foi de 4,31%, ligeiramente acima do alvo definido pelo governo, de 4,25%. Os preços sob controle não evitaram, porém, que dois itens com forte peso no orçamento familiar tivessem altas expressivas: planos de saúde e mensalidades escolares.

Nos planos de saúde, a alta nos três anos foi mais que o triplo da inflação: 36,61%, contra 11,41%. Na educação, os cursos regulares (creche, educação infantil, ensino fundamental e médio, faculdades e pós-graduação) tiveram reajuste médio de 20,22% nos últimos três anos, quase o dobro do IPCA.

Se a carne foi o vilão da inflação em 2019 – com alta de 18% – educação e saúde têm pressionado o orçamento dos brasileiros nos últimos anos. É um padrão que se repete desde 2012, com esses itens subindo acima da média. A única exceção foi 2015, quando o IPCA subiu 10,67%, e os reajustes escolares ficaram um pouco abaixo, em 9,17%.

Nem mesmo a recessão econômica que atingiu o país entre 2014 e 2017 e o elevado desemprego foram capazes de frear esses aumentos, que oneram o orçamento de famílias de diferentes perfis – para quem tem idosos, planos de saúde pesam mais; nos domicílios com crianças, a educação ganha importância.

A saí da das famílias tem sido negociar caso a caso ou até trocar de escola e plano de saúde. Na casa de Hui Fan Chi, de 43 anos, o jeito foi conversar com a creche, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, para evitar os 5% de reajuste de mensalidade da filha, de 3 anos, e trocar a modalidade do convênio médico por um mais básico para economizar.

– Pesa (no orçamento), pois é muito caro, mas não temos outra opção. A criança precisa se desenvolver. Expliquei para a diretora que tenho um comércio e que as coisas estão muito difíceis. Qualquer desconto é um desconto afirma Chi.

O PESO DA FOLHA SALARIAL

Na avaliação de Julia Passabom, economista do Itaú, serviços como educação e saúde tradicionalmente sobem acima da inflação média, uma vez que fazem repasses automáticos dos custos ao consumidor. No entanto, por levar em consideração a expectativa inflacionária no futuro, ela acredita que os reajustes poderão ser menores em 2020: – Apesar desse grupo estar acima, a taxa tem desacelerado ao longo do tempo, o que é um bom sinal. A foto (situação atual de reajustes) pode parecer ruim, mas a inflação está desacelerando.

Nos planos de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou, em julho, o reajuste máximo de 7,35% para os contratos individuais, no menor percentual desde 2010.

 

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Veja abaixo os comentários de outros usuários.


"Eu tenho uma preocupação muito peculiar com a evolução dos preços dos planos de saúde que suplementam ou complementam o SUS, nesse caso é uma visão individual de cada participante do sistema. Os planos de saúde, devem impreterivelmente cobrir despesas com doenças e acidentes pessoais, porém, fica evidenciado que o sistema de mutualismo e suas reservas financeiras, estão, impreterivelmente, indenizando acidentes externos, ou seja, aqueles causados por automóveis, no caso de atropelamentos, empresas que não realizam manutenção em suas fachadas ou marquises, e demais risco que não, necessariamente foram provocados pelos beneficiários dessa modalidade de transferência de riscos. É importante que comêssemos a pensar em uma sub-rogação legitima de direitos e transferir essas indenizações para as contas de saúde, independente do segmento individual ou empresarial. Será uma forma significativa de minimizar os gastos com a assistência e diminuir os percentuais de reajuste. Mas ainda é importante investir na promoção da saúde e orientações assistências para quem os inseridos nessa proteção. Com o advento da tecnologia e o envelhecimento da carteira, prolongamento da vida de forma mais saudável, o segmento precisa pautar novas formas de gestão de risco para dar perenidade ao segmento. Com as ferramentas de IOT, a gamificação poderá inclusive, tornar uma aproximação mais justa com a operadora e os beneficiários e inclusive, e não menos importante, ajudar em uma melhor tomada de decisões!"

Josafá Ferreira Primo, às 22/01/2020 14:01

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