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Bots ou corretores: como será o futuro do setor de seguros?

Fonte: Revista Cobertura Data: 04 outubro 2018 Nenhum comentário

Especialistas afirmam que os corretores de seguros, como os de hoje, deixarão de existir. O grande desafio é descobrir um caminho para aplicar a tecnologia a seu favor.

CQCS ITC EXPERIENCE 2018 – A venda baseada na experiência do consumidor parece ser um dos poucos consensos das palestras de representantes de pontos opostos. Por um lado, o CEO e co-cofundador da Lemonade Inc, Daniel Schreiber, apontou que os líderes do mercado de seguros usarão bots para substituir corretores de seguros e a Inteligência Artificial, para os atuários.

Ele apresentou como as ciências sociais e tecnologia foram fundamentais para a criação de produtos que mudam a vida das pessoas. Como exemplo, utilizou a comparação entre os índices de doação de sangue na Inglaterra e nos Estados Unidos na década de 70. Na Inglaterra, o apelo para a doação era estritamente emocional. Nos Estados Unidos, havia o pagamento para os doadores. A quantidade e a qualidade do material doado era muito maior na Inglaterra.

Schreiber acredita que a comercialização de produtos de seguros envolve uma questão social muito importante. Por isso, a Lemonade optou por direcionar parte da sua arrecadação para instituições sociais. A Lemonade é uma empresa que comercializa seguros residenciais com modelo peer to peer. O segurado paga uma taxa fixa por mês. O valor arrecadado vai para o pagamento do sinistro. Se há sobra de capital, parte é destinada para causas sociais. O índice combinado da empresa ainda está na casa de 600%, mas este número faz parte do seu planejamento.

O CEO explicou que a maior parte das atividades da empresa são conduzidas por bots, desde a compra até a regulação. Para se ter uma ideia do nível de robotização da empresa, cada funcionário cuida de 2500 clientes. Ele explicou que com o uso de Machine Learning e IA, é possível destrinchar os hábitos e as características dos consumidores, de forma muito mais personalizada. “A forma como quantificamos o risco hoje vi parecer medieval no futuro, porque utilizaremos muito mais a Inteligência Artificial. Com o desdobramento dos dados é possível identificar as diferenças entre as pessoas, o que as torna únicas”.

Contraponto

A máquina só aprende se tiver a inteligência humana para prepará-la. Tony Kuczinski, CEO e presidente da Munich Re América, destacou que a parceria é fundamental para proteger os riscos que existem, e aqueles que ainda virão.


 

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