A Comissão
de Direitos Humanos e Minorias discutiu nesta tarde a Política
Nacional de Cuidadores. “É possível que todos sejam chamados a
cuidar de alguém em nossas vidas. Pode ser a esposa, o marido, o
filho, o pai... Ao ser chamado para ajudar, a maioria de nós não
estará preparada. É preciso problematizar porque as políticas
públicas têm demonstrado um hiato no que se refere ao cuidado”,
afirmou o deputado Renato Simões (PT-SP), que propôs o
debate.
Segundo o parlamentar, além de
questões de saúde o assunto envolve discussões sobre gênero, etnia,
demandas previdenciárias, trabalho, educação, inclusão financeira,
direito à cidadania, ao esporte e lazer, habitação a
aposentadoria.
“O
cuidador é um ator demasiadamente importante na vida das pessoas
com doenças raras e deve ser considerado quando se discute educação
em saúde e políticas de assistência social”, afirma
Simões.
Foram convidados para discutir o
assunto:
- a ministra-chefe da Secretária de
Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci;
-a diretora de projetos do Instituto
Baresi (organização voltada para pessoas com doenças raras) do Rio
de Janeiro, Adriana Dias;
- a diretora jurídica do Instituto
Baresi do Rio de Janeiro, Cláudia Grabois Dischon;
-a subcoordenadora do Instituto
Baresi de Pernambuco, Lilian Pollyana Dias
Ferreria;
- um representante do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome; do Ministério da Educação;
do Ministério da Previdência Social; do Ministério da Saúde; e do
Ministro do Trabalho.