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Setor de seguros deve superar os desafios de 2015

Fonte: Data: 09 março 2015 Nenhum comentário

Parece uma brincadeira, mas, de fato, o ano começa depois do Carnaval para muitas empresas brasileiras. E só depois do primeiro bimestre que se iniciam os eventos e são agendados compromissos importantes.

Para 2015, um ano que foi considerado perdido por muitos economistas antes mesmo de começar, a pauta de desafios é extensa: falta de água, aumento de energia, do combustível, alta do dólar, liberação de recursos do Governo e controle da inflação. A economia não vai bem e o povo sinaliza novas manifestações por mudanças.

Com a crise, a inflação está novamente na lista das principais preocupações dos brasileiros. No ramo de saúde, é ainda mais assustador: a projeção é que a inflação médica suba 18,09% este ano. A estimativa para o Brasil da Variação do Custo Médico e Hospitalar (VCMH) está muito acima da média mundial, prevista em alta de 10,15%, segundo um estudo global da Aon, consultoria de benefícios e capital humano. Se confirmado o resultado, a inflação médica no Brasil terá um crescimento de 11,2% em relação ao ano passado, quando foi de 16,12%.

“O Brasil já vem apresentando um valor de inflação médica bem elevado há algum tempo. Não resta dúvida de que há uma inflação de demanda: mais pessoas passaram a ter acesso aos planos de saúde, mas o incremento da infraestrutura não cresceu no mesmo ritmo. Podemos ver diariamente como os ambulatórios de hospitais privados estão lotados. Nos grandes centros urbanos, já é frequente adiar uma cirurgia eletiva por falta de leitos. Ou seja, os preços vão aumentar até que haja maior oferta”, diz o vice-presidente de benefícios globais e contas estratégicas para a América Latina da Aon, Humberto Torloni Filho.

Mesmo com o encolhimento da atividade econômica e a alta da inflação médica, o ano de 2015 será de crescimento para o mercado de seguros, de acordo com projeções da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg). Segundo a instituição, a arrecadação atingirá R$ 364,81 bilhões em 2015, número 12,4% superior aos R$ 324,57 registrados em 2014, e modalidades específicas da cobertura de pessoas serão responsáveis pelo crescimento.

O segmento de saúde tem expectativa de alta de 17,5%, acima da média de 15,20% do ano passado, e a previdência privada que tem como projeção atingir 10,5% em 2015. Também se espera alta para os planos de risco, que poderão alcançar crescimento de 9,66%, acima dos 5,85% de 2014.

Entre os ramos elementares, o seguro residencial também deve crescer, com projeção de aumento de 13%, porém abaixo dos 16,73% registrados no ano passado. Automóveis também tem expectativa de registrar número inferior a 2014, passando do crescimento de 9% para 7,61% esse ano – mas sempre crescendo.

“Independente do cenário que esse ano apresentará, o mercado de seguros estará no top das áreas que mais crescerão na economia brasileira”, afirma o presidente da CNseg e da Bradesco Seguros, Marco Antônio Rossi. Essa frase é recorrente no mercado de seguros, especialistas nos mais diversos ramos enumeram os desafios de 2015, mas são otimistas de que, mais uma vez, o crescimento do mercado de seguros será acima da economia, confirmando-se como um setor promissor.

Para que seja assim, além de acreditar, vamos arregaçar as mangas. O Carnaval já passou.

Abraço,
Thaís

 

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