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O que há de errado com a Youse?

Fonte: CQCS Data: 18 novembro 2016 Nenhum comentário

Na edição do programa “Pare e Pense” desta semana, o âncora Gustavo Doria Filho, diretor Executivo do CQCS, fez comentários sobre a Youse Seguros.  “O que há de errado com a Youse?”, questionou Doria, que se disse “impressionado” com os rumos que esse projeto tomou, após ser visto inicialmente como uma possível “grande sacada na distribuição do seguro”.

Segundo ele, o que ocorre, agora, é que a Youse se vê as voltas com uma “agenda negativa”, sendo difícil compreender o que, de fato, aconteceu para esse desvio no trajeto. “Tento entender como um projeto que recebeu centenas de milhões de reais primeiro se lança como seguradora e, depois, vira plataforma. Com tanto dinheiro para que tanta pressa? Por que se lançou com autorização provisória e não esperou a definitiva?, observou Gustavo Doria.

Ele frisou ainda que o pior momento foi a forma escolhida para a comunicação com a sociedade, especialmente na opção por tentar “diminuir o corretor”. Doria criticou o discurso incoerente, uma vez que recebeu um email de diretor da Youse confirmando que a empresa trabalha com uma corretora. “Depois, passaram a afirmar que são uma plataforma, o que significa mais um intermediário no processo e, portanto, mais custos”, afirmou.

Na avaliação dele, também soa “estranha” a tentativa de atrair o consumidor afirmando que a Youse oferece seguro mais barato e acessível, até porque a empresa somente cobre perda total. Doria disse ainda que, embora a geração “Y” ou “millenium se preocupe basicamente com a possibilidade de perder o carro, alguém precisa explicar a esses consumidores mais jovens que, se bater e destruir o carro de terceiros, também ficará sem o seu veículo, pois terá que vendê-lo para cobrir a dívida.  “Por isso, há a importante cobertura de RCF”, completou, criticando ainda o fato de a Youse  comercializar um seguro de vida no qual a cobertura por morte natural somente vigora se o segurado morrer 18 meses após contratar o produto.

Nesse contexto, ele acredita que foi “jogada no lixo” uma ideia brilhante, que poderá ser aproveitada por outros grupos, que estejam dispostos a bancar uma experiência nova para atingir novos mercados com uma nova maneira de vender seguro, sem “desmerecer profissionais que inventaram a distribuição de seguro”.

Doria lamentou ainda que a Youse tenha utilizado uma entrevista feita pelo CQCS com o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, em release distribuído para a imprensa, no qual as palavras do entrevistada foram distorcidas. “Esse release foi tão mal feito que acabou sendo retirado do mercado”, lembrou Doria, para quem os responsáveis pela Youse deveriam seguir o conselho do Chacrinha, segundo o qual “quem não se comunica, se trumbica”.

Por fim, Gustavo Doria convidou a todos para participaram do debate sobre o assunto “Youse” nesta sexta-feira (18/11), às 11 horas (de Brasília) no Facebook do CQCS.

 

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