No primeiro semestre do ano, a venda
de cotas de consórcio bateu recorde de 20% crescimento, segundo a
ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio),
devido às vantagens que apresenta aos brasileiros que buscam
comprar bens ou serviços e, ao mesmo tempo, enfrentam as
dificuldades provenientes da instabilidade econômica. No entanto,
mesmo com o aumento da procura por consórcio, ainda há muitas
dúvidas com relação a esta modalidade. 
Para esclarecer alguns dos principais
questionamentos, confira abaixo mitos e verdades sobre esta
modalidade que vem conquistando cada vez mais os brasileiros:
MITOS &
VERDADES
- Para ser contemplado é
preciso ter sorte > mito. O consórcio também
permite que o cliente dê lances e concorra com outros consorciados
que escolheram a mesma categoria de lance: livre, fixo
ou embutido. Já
os consorciados que não derem lance continuam a
participar do sorteio que acontece mensalmente. Outro
fator relevante a ser considerado é: quanto mais
saudável forem os grupos formados pela administradora maior o
índice de contemplações. A Porto Seguro Consórcio,
por exemplo, tem uma das maiores taxas de contemplação do
mercado.
- Financiamento é mais
vantajoso que consórcio > nem sempre. Para definir
qual a melhor opção é preciso ter em mente o objetivo
a ser atingido e o tempo. O consórcio muitas vezes pode
ser mais vantajoso, uma vez que dilui as taxas
cobradas pelas administradoras nas parcelas mensais.
- O consorciado é
prejudicado se houver reajuste anual do
consórcio > na verdade, não. Caso o valor do
consórcio seja reajustado durante a vigência do
grupo, o valor do crédito aumenta na mesma
proporção. Ou seja, se a pessoa comprou uma carta de R$
10.000,00 e, depois de 3 anos pagar com reajuste de 0,5%, quando
for contemplada ela irá retirar R$ 10.500,00.
- Consórcio é um tipo de
investimento > sim. Essa modalidade permite que o
cliente aumente seu patrimônio caso ele já tenha o dinheiro,
podendo fazer um consórcio de mesmo valor e
usar metade para dar um lance e ser contemplado mais
rápido para comprar um imóvel, alugar
e quitar as parcelas mensais com o valor do
aluguel. A metade que sobrou pode ser
aplicada para render. Outra possibilidade é comprar uma
casa com a carta de crédito, utilizar até 10% dela
para reformar o imóvel e vender por um valor maior. Além
disso, caso o contemplado não retire a carta de crédito após a
contemplação, as administradoras aplicam o valor em fundos de
investimento, fazendo o montante render.
- É possível quitar
financiamento com consórcio > sim, ao ser
contemplado o cliente pode optar por usar a carta de crédito para
quitar o financiamento. Por ser uma modalidade que não cobra juros
e dilui as taxas de administração ao longo do tempo, o consórcio
pode ser uma boa opção para acabar com as parcelas de financiamento
imobiliário ou automotivo, diminuindo o valor total a ser
pago.